No abismo do mundo moderno, o que mais se vive é a perda da fé, a falta de convicção na qualificação do Ser Humano, a anemia emocional coletiva…
Minha experiência com os cristais de Cristovão Brilho é uma longa, interminável e colorida viagem no sentido contrário do desencanto.
Apaixonado pelas possibilidades da terapia com os cristais, Cristovão Brilho atua cautelosamente, substituindo o ceticismo pelo equilíbrio. O medo pela improvisação. A decepção pelo prazer. A doença da alma pela saúde da vida vivida. Entendo, aí, saúde como confronto com o vazio elaborado pelos vícios do real imediato.
Na terapia com os cristais não existe transferências, fenômenos alucinógenos ou interpretações. Cada encontro é uma viagem única. A cada sessão, uma revelação definitiva das possibilidades do Eu, onde a dimensão do tênue, do fácil, dá lugar à vontade de prosseguir vivendo. Cada pessoa é um Universo de hábitos, regras, limitações, medos, mas é, também, um ser extremamente qualificado para ser feliz. Sendo que, para ser feliz, a viagem é, nesse momento delicado do Planeta Terra, um ensaio um pouco mais complicado. O Ser Humano é um pouco ou muito como todas as contradições do real. Pode ser delicado, poético, iluminado – só que obrigado a se conformar, na maior parte das vezes, a não ser nada. Com esse nada, ganha a doença. Digamos que a terapia de Cristovão Brilho com os cristais redimensiona a consciência, dando ao movimento um eixo de possibilidades.
LUIZ ROSEMBERG FILHO